A guarda municipal de Feira de Santana utilizou de extintores de incêndio para retirar os professores que ocuparam a Prefeitura nesta quinta-feira (31/3). Entre as reinvidicações da categoria estão o aumento de sálario.
Em vídeos enviados a redação Aratu On, é possível ver que os professores ligados à Aplb Sindicato fizeram barricada com sofás e cadeiras. Os agentes utilizaram um extintor para abrir caminho e pedir a retirada dos profissionais.
Segundo a prefeitura, a Secretaria de Governo teve a porta principal quebrada e as redes elétrica e de internet do prédio também sofreram danos "que comprometem inclusive a publicação, amanhã, 1º, do Diário Oficial Eletrônico". Os manifestantes tomaram o prédio aos gritos de "Fora, Colbert", em alusão ao prefeito da cidade, Colber Martins (MDB).
Segundo a prefeitura, a Secretaria de Governo teve a porta principal quebrada e as redes elétrica e de internet do prédio também sofreram danos "que comprometem inclusive a publicação, amanhã, 1º, do Diário Oficial Eletrônico". pic.twitter.com/BgBvlpFqAv
— Aratu On (de ?) (@aratuonline) April 1, 2022
Todas as atividades administrativas desempenhada no prédio foram paralisadas com a ação. Os servidores que estavam no Paço Municipal Maria Quitéria no momento da invasão só conseguiram deixar o local escoltados pela Guarda Municipal.
Todas as atividades administrativas desempenhada no prédio foram paralisadas com a ação. Os servidores só deixaram o local após a ação da Guarda Municipal. pic.twitter.com/sYlIHsJtxW
— Aratu On (de ?) (@aratuonline) April 1, 2022
O prefeito divulgou um vídeo em suas redes sociais em que garante o pagamento do piso nacional aos professores e argumenta que há diálogo com a categoria - o que, em sua opinião, deveria evitar uma possível greve. "A greve é sempre um instrumento legal de reivindicação da classe trabalhadora. Mas, entendemos que esse é um mecanismo que deve ser utilizado quando não existe o diálogo e a busca pelo entendimento. Essa não é a realidade em Feira, onde estamos em busca de uma resolução", defendeu.
O gestor prometeu continuar com os diálogos com a categoria e disse repudiar os atos violentos sofridos pelos professores. "Não compactuo com nenhuma forma de violência e desrespeito. As imagens que estão circulando em todos grupos da cidade hoje, criam um clima de terror e caos que não faz parte da maneira como estamos conduzindo este processo. O episódio de hoje representa uma situação isolada, que nós combatemos veementemente", disse.