Foto: Rodrigo Fonseca/ CMC
Após repercussão da abordagem da Polícia Federal ao deputado estadual Renato Freitas (PT-PR) durante embarque em Foz do Iguaçu, denunciado pelo petista como um caso de racismo, a PF se pronunciou alegando que o procedimento foi realizado em conformidade com a resolução da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
Em nota enviada à imprensa, a instituição ainda declarou que está apurando "eventuais abusos ou falhas na condução do procedimento". A PF informou que foi acionada para auxiliar um agente de proteção da aviação civil na inspeção de um passageiro que teria se recusado a se submeter a medidas adicionais de segurança no aeroporto.
“Este teria se recusado a passar pelo procedimento no local indicado e se dirigido diretamente até a aeronave. Dessa forma, a equipe de inspeção do aeroporto acionou a PF para que a acompanhasse até o avião e procedesse à inspeção devida”, informou, por meio de nota.
Durante a filmagem feita pelo deputado, os agentes afirmaram que o parlamentar foi escolhido aleatoriamente em inspeção de rotina. O deputado argumentou que só ele foi retirado da aeronave. Um dos agentes abre uma mochila de Freitas. Em seguida, inspecionam o corpo do deputado. "Quando o sistema pede para fazer tem que ser feito na mochila e na pessoa", disse o policial.