Preso por suposto envolvimento em fraude no cartão de vacinação de Bolsonaro (PL), o ex-major Ailton Barros deixou uma pensão militar para a esposa depois de expulso do Exército.
De acordo com o UOL, Ailton é registrado como "morto" nos sistemas de informática do governo, por questões burocráticas. Por isso, Marinalva Barros recebe de pensão, desde 2008, R$ 22,8 mil brutos por mês, ou R$ 14,9 mil líquidos, segundo aponta o Portal da Transparência.
Considerado como "incompatível com o Oficialato", ele foi expulso em 2006, e está no sistema como "morto ficto", para que seus beneficiários legais [no caso a esposa] pudessem receber a pensão correspondente ao posto, cumprindo o previsto na legislação", disse o Exército.
"A punição do militar não deve atingir seus dependentes", disse a corporação à TV Globo. O benefício é previsto em lei.