Os alagamentos provocados pela chuva forte e a cheia dos rios no Maranhão já causam desabastecimento de itens básicos como alimentos e combustível.
Na cidade de Presidente Juscelino, a 90 quilômetros de São Luís, o rio Munim subiu mais de sete metros e inundou bairros inteiros. Lojas tiveram que fechar as portas.
"Dois palmos de água dentro da loja já, a gente teve que sair. Muitas coisas a gente perdeu", lamenta o comerciante Jackson Dantas.
À medida que as águas avançam sobre as comunidades rurais ou sobre cidades, os moradores precisam deixar suas casas. E aí aumenta o número de pessoas que necessitam de ajuda, das mais diversas. No estado são quase 8 mil pessoas precisando de alimentos, água, colchões e cobertores.
No oeste do estado, a rodovia MA-119, que dá acesso à cidade de Alto Alegre do Pindaré, está encoberta pela água do rio Zitíua, que transbordou. A população só não ficou totalmente isolada por causa da ferrovia Carajás, que passa pela região.
A maior parte da cidade está inundada e o transporte só é possível por meio de trator ou canoa.